Pessoal que Visitaram o Blog

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

NOTÍCIAS SOBRE A ÁFRICA



A África é o terceiro continente mais extenso tem cerca de 30 milhões de quilômetros quadrados, cobrindo 20,3 % da área total da terra firme do planeta. É o segundo continente mais populoso da Terra com cerca de mil milhões de pessoas, representando cerca de um sétimo da população do mundo, e 54 países independentes.

Apresenta grande diversidade étnica, cultural, social e política. Dos trinta países mais pobres do mundo, pelo menos 21 são africanos. Apesar disso existem alguns países com um padrão de vida razoável, mas não existe nenhum país realmente desenvolvido na África. A Líbia, Maurícia e Seicheles têm uma boa qualidade de vida. Ainda há outros países africanos com qualidade de vida e índices de desenvolvimento razoáveis, como a maior economia africana, a África do Sul e outros países como MarrocosArgélia, TunísiaCabo Verde e São Tomé e Príncipe.

A África costuma ser regionalizada de duas formas, dentre elas: valorizando a localização dos países e os dividem em cinco grupos, que são a África setentrional, a África Ocidental, a África central, a África Oriental e a África meridional. A segunda regionalização desse continente, que vem sendo muito utilizada, usa critérios étnicos e culturais, é dividida em dois grandes grupos, a África Branca ou setentrional formado pelos oito países da África do norte, mais a Mauritânia e o Saara Ocidental, e a África Negra ou subsaariana formada pelos outros 44 países do continente.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

CORTEJO AFRO


O Cortejo Afro surgiu por causa da necessidade de confirmações do contexto histórico e cultural dos negros na Bahia, visando o crescimento das comunidades agora que estamos no século XXI.


Tendo nascido dentro dos limites de um terreiro de candomblé o Ilê Axé Oyá, mostra a força da cultura negra sob a orientação espiritual de uma das mais adoradas Mãe de Santo da Bahia: Mãe Santinha.


O Cortejo Afro tem um alto astral, com roupas exuberantes e uma coreografia ligados à cultura afro, feita pelo artista plástico e designer Alberto Pitta, que vem se destacando na Bahia.

No carnaval desse ano, Arto Lindsay, Davi Moraes, Caetano Veloso, Gerônimo, a cantora islandesa Björk e Dog Murras, além de participar dos tradicionais Ensaios do Cortejo Afro, no Centro Histórico de Salvador, também fizeram participações nos Carnavais, junto com o Cortejo Afro em cima do trio elétrico.
Para saber mais clique aqui!

MOÇAMBIQUE

                                                                       História:
No séc. XV inicia-se a penetração portuguesa com a chegada de Pêro Covilhã às costas moçambicanas e o desembarque de Vasco da Gama na Ilha de Moçambique. Desde 1502 até meados do séc. XVIII, os interesses portugueses em Moçambique ficam sob a administração da Índia Portuguesa.
De início, os portugueses criaram “feitorias” com objetivos meramente comerciais, a que se seguiu a fixação no litoral, onde construíram, em 1505, afortaleza de Sofala e, em 1507, a fortaleza na Ilha de Moçambique. Só alguns anosmais tarde, na tentativa de dominarem as zonas produtoras de ouro.

                                                          Contexto histórico
Atualmente, Moçambique possui diversas religiões, mas as duas principais são o muçulmanismo (século XII), o cristianismo (século XV).

Fauna e Flora:
Moçambique é rico em fauna e flora, terrestres e marítimas. A orografia e o clima determinam três tipos de vegetação: floresta densa nas terras altas do Norte e Centro do País, floresta aberta e savana no Sul e, na zona costeira, os mangais.
Estes ecossistemas constituem o habitat de espécies selvagens como elefantes, leões, leopardos, chitas, hipopótamos, antílopes, tartarugas e grande número de aves.
A esta riqueza associam-se belas paisagens, quer nas zonas altas, quer nas zonas costeiras.

                                                                 Comidas Tipicas:

 
Peixe a lumbo;

Galinha com manga;
Papas de mandioca;
Pudim de peixe

                                                                            Danças:
As danças em Moçambique sempre foram valorizadas, principalmente por já terem sido muito utilizadas nos ritos e festas. As principais danças são:
Mapiko (Província de Cabo Delgado);
Dança Tufo (Província de Cabo Delgado);
Dança N´sope (complemento da Daca Tufo);
Entre outras...

                                                                             Folclore:
Em Moçambique há varias lendas folclóricas que ajudavam a desvendar os mistérios da natureza, como:
Lenda de São Jorge;
A Lenda do Homem e a Filha;
A Lenda da Gazela e o Caracol;
A Lenda das duas Mulheres;
E varias outras que você pode encontrar clicando aqui!



Por: Juliana Pombo

O USO DA MÃO DE OBRA ESCRAVA:


Os negros eram vendidos pelos seus sobas - chefes de tribos africanas - aos portugueses, e trazidos para o Brasil vindo da costa e da contra costa da África. Até meados do século XVII eram eles adquiridos, em sua maioria, pelos senhores de engenho de Pernambuco e Bahia. No início do séc. XVIII seus maiores compradores passaram a ser o Rio de Janeiro e Salvador. Ainda no início do século XVIII os escravos negros foram introduzidos nas regiões cafeeiras, a princípio do Pará e do Maranhão, mais tarde do Rio de Janeiro e São Paulo.


Os negros escravos que vieram para o Brasil saíram de vários pontos do continente africano: da costa ocidental, entre o Cabo Verde e o da Boa Esperança; da costa oriental, de Moçambique; e mesmo de algumas regiões do interior. Por isto, possuíam os mais diversos estágios de civilização.



Os negros africanos, introduzidos no Brasil para trabalhar na lavoura e na criação, não se adaptaram os estes últimos função, sendo substituídos pelos indígenas - mais adaptáveis ao tipo de vida do pastoreio. E embora fossem utilizados também nos serviços domésticos e na mineração - onde tiveram papel importante - eles foram os principais, e em alguns casos os únicos, trabalhadores das lavouras de açúcar, café e algodão.


Os negros eram transportados em navios negreiros, funileiros ou tumbeiras, e as descrições destas viagens - sobretudo as que foram transmitidas através dos apaixonados versos dos poetas abolicionistas - são de estarrecer. Não são eles, entretanto, a única fonte a revelar esse quadro horrendo. Outros autores que se destacaram no estudo do assunto atestam que nessas viagens morriam até 40% dos embarcados, além de ocorrerem naufrágios por excesso de carga; o tratamento era desumano e os escravos viam-se obrigados a passar fome e sede, quer pela ambição desenfreada dos traficantes, quer por erro de cálculo na tonelagem disponível para a travessia.

RECÔNCAVO BAIANO






O Recôncavo baiano é a região geográfica localizada em torno da Baía de Todos-os-Santos, abrangendo não só o litoral, mas também toda a região do interior circundante à Baía.
A região é considerada muito rica em petróleo. Na agricultura a cana-de-açúcar, mandioca e algumas culturas de tropicais são propícias ao plantio. O termo, dicionarizado como brasileirismo, tem como sinônimo apenas recôncavo, na acepção de "extensa e fértil região da Bahia" e deriva da situação geográfica, em torno da Baía de Todos os Santos, que guarda grande riqueza cultural e histórica.
A região foi o berço do samba brasileiro, tendo sido o lugar onde, por volta de 1860, teriam surgido as primeiras manifestações do samba de roda.
Na cidade de Cachoeira, uma manifestação cultural revela o sincretismo que ocorre no Brasil, principalmente na Bahia, que é a Irmandade da Boa Morte, unindo os cultos católicos e das religiões afro-brasileiras.
O Recôncavo baiano é uma região brasileira de enorme influência africana. Para ali foram trazidos milhares de escravos, sobretudo para trabalharem na produção de cana de açúcar.
Um estudo genético realizado em municípios da região confirmou o alto grau de ancestralidade africana na região. Foram analisadas pessoas da área urbana dos municípios de Cachoeira e Maragojipe, além de quilombolas da área rural de Cachoeira. A ancestralidade africana foi de 80,4%, a européia 10,8% e a indígena 8,8%.
Por Andresa Evelyn

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rec%C3%B4ncavo_baiano

NIGÉRIA


Capital: Abuja
Língua oficial: Inglês
Fronteiras: Norte: Niger;Leste: Chade;Leste e Sul:Camarões e Oeste:Demin.
IDH: 0,423 (Considerado baixo)

ECONOMIA:


A economia da Nigéria é e sempre foi voltada para as empresas e para o setor petrolífero. A Nigéria já foi um grande ícone da exportação de alimentos, mas agora, precisam importá-los.

  CULTURA:

A Nigéria é a 2ª maior industria cinematográfica do mundo,atrás apenas de Hollywood.

  

Como a dos EUA é Hollywood e a da Índia é bollywood, a Nigeriana foi chamada de Nollywood. Veja aqui um vídeo sobre a indústria de cinema nigeriana.
 





CLIMA E VEGETAÇÃO:

Nigéria é um lugar que sA ofre influências diretas provocados pela maritimidade,as chuvas são bastante distribuidas durante o ano e tem alta umidade no ar.
A floresta e os bosques ocorrem principalmente no terço sul do país, que é afectado por chuvas sazonais oriundas do Oceano Atlantico entre Junho e Setembro. À medida que se segue para norte, o país vai-se tornando mais seco e a vegetação mais semelhante à da savana. O terço norte do país inclui-se na região semi-árida do Sahel, que marca o limite sul do deserto do Saara.

A IMPORTÂNCIA DE ZUMBI PARA A COMUNIDADE NEGRA BRASILEIRA



Zumbi dos Palmares nasceu no estado de Alagoas no ano de 1655. Foi um dos principais representantes da resistência negra à escravidão na época do Brasil Colonial. Foi líder do Quilombo dos Palmares, comunidade livre formada por escravos fugitivos das fazendas. O Quilombo dos Palmares estava localizado na região da Serra da Barriga, que, atualmente, faz parte do município de União dos Palmares (Alagoas). Na época em que Zumbi era líder, o Quilombo dos Palmares alcançou uma população de aproximadamente trinta mil habitantes. Nos quilombos, os negros viviam livres, de acordo com sua cultura, produzindo tudo o que precisavam para viver.
Por: Yuri de Sá e Vitória

ANGOLA

    


ANGOLA, ECONOMIA:

Diferente do olhar malicioso de diversas pessoas sobre países africanos será apresentado aqui uma visão geral de um dos países da África, que se encontra em um estado de progressão social e econômica, a Angola.
A Angola é hoje um dos países com uma das mais dinâmicas economias globais, contendo uma grande diversidade de recursos naturais, tais como petróleo, gás natural, cobre, fosfato, diamante, zinco, alumínio, ouro, ferro, silicone, uranio, feldspato, dentre outros. Durante os últimos cinco anos a economia angolana registou um rápido crescimento na média de 18% por ano, sendo a produção petrolífera, a principal causa desse crescimento econômico.
A política econômica adotada pelo governo angolano, também propicia essa alto crescimento, tendo altos incentivos fiscais ao investimento produtivo, e leis que auxiliam na evolução da economia nacional.

ANGOLA, CULTURA:

Quando nos referimos sobre cultura angolana, não devemos limitar nosso crer apenas em religião, dança, máscaras africanas ou artigos artísticos, a Angola vem crescendo muito em relação à literatura, temos como vista um grande escritor de lá, Mia Couto. Vemos por entender que, escolaridade também faz parte da cultura, e a Angola vem crescendo muito em relação cultural, ela possui escolas que muitas vezes são bem superiores a escolas do Brasil. A música de Angola vem também conquistando o mundo a fora, com realizações de concertos no exterior, que é considerado por Lina Alexandre, uma grande cantora angolana, como um passo fundamental para a internacionalização da música angolana.

ANGOLA, POPULAÇÃO:

A Angola possui uma população de 21 milhões de habitantes, tendo mais de 50% de sua população vivendo em Luanda, (capital de Angola) em suas províncias e áreas urbanas, o governo preocupa-se com a distribuição por todo o seu território, disse também que o ritmo de crescimento da população é de três por cento ao ano. Entretanto a coordenadora do departamento de estatística do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), Margarida Lourenço, afirmou que Luanda registou, em 2010, a maior densidade populacional por quadrados de Angola. De acordo com Margarida Lourenço a província de Luanda alcançou, nesse período, a cifra de mil 271 habitantes por cada quilómetro quadrado, tendo sido considerada uma cidade "super povoada”.

GRUPO 2:
Arthur Martinez
Igor Radel
Nina Bahia
Maria Manuela
Matheus Vallejo
Gabriela

ÁFRICA DO SUL

CULTURA:

A cultura da África do Sul é influenciada pela diversidade cultural existente no país. Ela não se resume apenas a musica e culinária, mas também ao esporte, com a seleção sul-africana campeã de Rugby em 1995 e 2007 e o país sediando o mundial de futebol em 2010, a literatura que teve dois autores (J.M. Coetzee e Nadine Gordimer), ganhadores do premio Nobel da Literatura, e até no cinema com uma atriz sul-africana naturalizada americana, campeã do Oscar grande premio do cinema mundial.


ECONOMIA:

Diferente do que muitas pessoas pensam sobre a economia da África do Sul, a economia do país é considerada pela ONU como média e tem uma bolsa de valores classificada entre as vinte melhores do mundo. A concentração dos recursos econômicos sul-africano, esta em quatro cidades: Cidade do Cabo, Port Elizabeth, Durban e Pretória/Johanesburgo. Mas fora dessas quatro cidades, a pobreza e o desemprego na África do Sul ainda prevalece e as medias de desemprego são bem parecidas com a do Brasil. Outro problema da África do sul é a epidemia de AIDS que esta crescendo muito no país deixando a população consequentemente sem emprego.


POPULAÇÃO:

A população sul-africana possui pouco mais de 44 milhões de habitantes com uma densidade populacional de 36,35 hab./km2. Com uma expectativa de vida de 42 anos (considerada baixa), a África do Sul tem o índice de desenvolvimento humano de 0,678 e uma população dividida entre negros que representam 76% da população, os brancos 11% da população e o restante das etnias representam 13% da população. Estima-se que em 2025, a população sul-africana diminua para 35 milhões devido a uma epidemia SIDA, que vem se espalhando no território da África do Sul.

GRUPO 4:
Joel Luis
João Pedro
Marriane Sofia
Enrico Madejsky
Luana Araújo
João Victor

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

QUILOMBO DO KALABARI (CALABAR)

O bairro Calabar é constituído pela classe popular, trazendo, consigo, uma história de organização e resistência do povo negro para permanecer em um local nobre da cidade. 


Segundo o historiador Cid Teixeira, alguns escravos trazidos de uma região da África, chamada de Kalabari (atual Nigéria), se refugiaram e construíram um Quilombo (Quilombo dos Kalabari) onde, hoje, está o bairro do Calabar.

A partir do final de 1960, o bairro observa um crescimento grande com a chegada dos imigrantes da zona rural e de famílias inteiras expulsas de outros locais da cidade pelo poder público. Neste momento, ocorre o fortalecimento e a organização de grupos do bairro para reivindicarem direitos básicos como: moradia, saúde, educação, com destaque para o grupo de Jovens Unidos do Calabar - JUC. O Calabar está localizado entre os bairros do Jardim Apipema, Ondina, Alto das Pombas e Avenida Centenário.




MISCIGENAÇÃO - MÚSICA POR ZÉ POTIGUAR


MISCIGENAÇÃO


Não existe na atualidade nenhum grupo humano racialmente puro. As populações contemporâneas são o resultado de um prolongado processo de miscigenação, cuja intensidade variou ao longo do tempo.

Miscigenação é o cruzamento de raças humanas diferentes. Desse processo, também chamado mestiçagem ou caldeamento, pode-se dizer que caracteriza a evolução do homem. Mestiço é o indivíduo nascido de pais de raças diferentes, ou seja, apresentam constituições genéticas diferentes.
Esses conceitos, porém, são ambíguos, como o próprio conceito de raça. O filho de um alemão e uma sueca, por exemplo, não é considerado mestiço, mas sim alemão ou sueco, conforme o meio em que ocorrer sua socialização. O filho de um alemão e uma vietnamita, ao contrário, será considerado mestiço (eurasiano), seja qual for o meio em que se der sua integração. Popularmente, considera-se miscigenação a união entre brancos e negros, brancos e amarelos, e entre amarelos e negros, ou seja, os grandes grupos de cor em que se divide a espécie humana e que, na concepção popular, são tidos como "raças". Brancos, negros e amarelos, no entanto, não constituem raças no sentido biológico, mas grupos humanos de significado sociológico que o senso comum identifica por um traço peculiar -- no caso, a cor da pele.
Na história do Brasil, a ocorrência da mestiçagem é bastante pronunciada. Esse fato gerou uma identidade nacional singular e um povo marcadamente mestiço na aparência e na cultura.
Os ancestrais indígenas do brasileiro contemporâneo caracterizavam-se mais pela diversidade do que pela homogeneidade, enquanto os portugueses provinham de um processo de caldeamento secular e variado, no qual se destacam contribuições dos fenícios, gregos, romanos, judeus, árabes, visigodos, mouros, celtas e escravos africanos. É difícil precisar a origem dos negros trazidos da África para o Brasil, mas é sabido que provieram de diferentes tribos e nações.
Do século XVI ao XVIII, em aproximadamente 15 gerações, consolidou-se a estrutura genética da população brasileira, com o entrecruzamento de africanos, portugueses e índios. Ainda no período colonial, franceses, holandeses e ingleses tentaram se estabelecer em território brasileiro e deixaram alguma contribuição étnica, embora restrita.
Ao mulato, mestiço de negro e branco, se deve toda a construção da economia litorânea no Brasil, inclusive o desenvolvimento de sua vida urbana. Ao mameluco, resultante das relações entre branco e índio, se deve a penetração para o interior e a marcha para o oeste. A partir do século XIX, acrescenta-se à miscigenação entre os primeiros grupos étnicos a contribuição dos imigrantes italianos, espanhóis, alemães ejaponeses, que também participaram do processo de mistura racial no Brasil.
Os alemães se estabeleceram principalmente no Sul, os italianos em São Paulo, e os espanhóis em todo o país. Isso também contribuiu para que a mistura de povos no Brasil tivesse composição diferente de acordo com a região. De maneira geral, pode-se dizer que predomina no litoral o mulato e, no interior, o branco e vários mestiços. A população é mais índia no Norte, menos branca no Nordeste, mais índia e mais branca no Centro-Oeste e menos negra no Sul. No Sudeste, historicamente a área de maior desenvolvimento, há um pouco de todas as raças.

POVOS NO BRASIL
As três raças básicas formadoras da população brasileira são o negro, o europeu e o índio, em graus muito variáveis de mestiçagem e pureza. É difícil afirmar até que ponto cada elemento étnico era ou não previamente mestiçado.

A miscigenação no Brasil deu origem a três tipos fundamentais de mestiço:
Caboclo = branco + índio
Mulato = negro + branco
Cafuzo = índio + negro

A FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO


Ao falar da formação do povo brasileiro, é necessário primeiramente considerar que essa é uma história de longa duração e com muitos personagens. Como bem sabemos, o povo brasileiro é marcado pela questão da diversidade. Uma diversidade de cores, fisionomias, tradições e costumes que atestam a riqueza da população que ocupa todo esse território.

Sendo assim, vamos observar rapidamente alguns desses mesmos personagens.
Ao longo da Pré-História, o processo de ocupação do continente americano possibilitou a organização de várias comunidades no interior e na região litorânea. Entre essas culturas mais antigas, podemos destacar a presença da antiga civilização marajoara, ao norte do Brasil, e os chamados povos sambaquis, que se espalharam por diferentes regiões do litoral sudeste e sul.

Avançando no tempo, destacamos a formação das várias comunidades indígenas que se espalharam em pontos distintos do território brasileiro. Não sendo povos homogêneos, mas marcados pela pluralidade, os indígenas se diferem em várias línguas e práticas que, portanto, já faziam parte da população do nosso território. Até o século XVI, eles foram os principais ocupantes desse vasto conjunto de terras e paisagens.

Tudo isso viria a se transformar no ano de 1500, com a chegada dos europeus por aqui. Motivados pelo contexto da economia mercantilista e o desenvolvimento das grandes navegações, os portugueses ocuparam o Brasil com a intenção de realizar a colonização das terras e, consequentemente, explorar as riquezas existentes. Sob o signo da dominação e da adaptação, os lusitanos trouxeram para cá as particularidades de sua cultura de origem e da Europa Cristã.

Ao longo das idades moderna e contemporânea, notamos a chegada de outros povos de origem europeia. Espanhóis, franceses, alemães e holandeses apareceram por aqui buscando disputar as terras que estavam sendo dominadas pelos portugueses. No século XIX, a expansão da economia cafeeira no Brasil e as crises políticas na Europa incentivaram a chegada de vários camponeses e trabalhadores dispostos a ocupar postos de trabalho tanto no campo, quanto nos centros urbanos da época. Em tempos mais recentes, temos de modo semelhante a chegada dos asiáticos.

Muito antes que essa diáspora dos europeus, uma outra diáspora – violenta e injusta – atingiu vários povos de origem africana. Trazidos pelos portugueses, desde o século XVI, vários povos africanos vieram para o Brasil a fim de trabalhar como escravos. Vitimados pela exploração de sua força de trabalho, sofreram com um processo de dominação que também afetou as populações indígenas do território. Ainda assim, deixaram evidentes marcas de sua presença na identidade histórica e cultural do povo brasileiro.

Entre todas essas chegadas, conflitos, desigualdades, acordos e contatos é que enxergamos a complexidade do povo brasileiro. Em um território tão extenso, vemos que a unidade de nossa população não passa de um desejo impossível. Contudo, isso fez com que o povo brasileiro fosse admirado por possuir uma variedade encontrada em poucos lugares desse mundo. Hoje, nosso maior desafio é mediar todas essas diferenças tendo o respeito e a tolerância como norteadores de uma vida de maior justiça e felicidade.

Fonte:http://rerida.blogspot.com.br/2012_03_01_archive.html

COMO TUDO COMEÇOU

RELEVÂNCIA DA REVOLTA DOS MALÊS:


Para os que não sabem, a Revolta dos Malês aconteceu em Salvador entres os dias 25 a 27 de janeiro no ano de 1835, e foi também a primeira revolta mulçumana no hemisfério ocidental, feita apenas por negros, escravos, pequenos proprietários, alfaiates, etc. Nossos professores de história sempre nos falavam uma coisa, “Nenhum povo na história, aceitou ser escravizado e a se submeter a vontade de outros”. Enfim, a relevância da Revolta dos Malês é que, destaca outro movimento negro, que buscou sua liberdade, que não aceitava ser oprimido e que lutou para que eles todos pudessem ascender na sociedade, que hoje é um desejo individual de todos, crescer na vida e prosperar. Outra importância foi que tal revolta, teve também um carácter religioso, já que ele foi criado por mulçumanos, sendo assim, por causa da raça e de sua religião, eles eram menosprezados e discriminados, e por fim, lutaram pela sua liberdade, igualdade e justiça, mas infelizmente, uma mulher entregou todo o plano de revolta, com o que fez que todo o movimento fosse morto, os líderes obtiveram sentença de morte, outros revoltosos foram condenados a trabalhos forçados, açoites e degredo, e teve os que também foram deportados para a África.


GRUPO:
Arthur Martinez
Igor Radel
Nina Bahia
Maria Manuela
Matheus Vallejo
Gabriela

MARTIN LUTHER KING




MARTIN LUTHER KING JR:

Martin Luther King foi e para sempre será um grande homem, de raça negra, ex-pastor e hoje já falecido, ele lutou contra o racismo nos EUA e lutou pela existência da democracia racial, King liderou um forte boicote contra a segregação racial. O movimento durou quase um ano, King chegou a ser preso, mas ao final a Suprema Corte decidiu pelo fim da segregação racial nos transportes públicos. Em 1957 King se tornou presidente da Conferência da Liderança Cristã do Sul, onde ele fortaleceu seu trabalho como defensor dos direitos civis por vias pacíficas, tendo como inspiração Mahatma Gandhi. Ao longo dos anos ele foi sempre lutando pela igualdade racial, proliferando a ideia de que o homem é julgado pelo seu carácter, e não pela sua cor. Em 1963 Martin Luther King conseguiu que mais de 200.000 pessoas marchassem pelo fim da segregação racial em Washington. Nesta ocasião proferiu seu discurso mais conhecido, "Eu Tenho um Sonho". Dessas manifestações nasceram a lei dos Direitos Civis, de 1964, e a lei dos Direitos de Voto, de 1965. Em 1964, Martin Luther King recebeu o Prêmio Nobel da Paz. No início de 1967, King uniu-se aos movimentos contra a Guerra do Vietnã. Em abril de 1968, foi assassinado a tiros por um opositor, num hotel na cidade de Memphis, onde estava em apoio a uma greve de coletores de lixo.
Realmente ele foi um grande homem, lutando pela igualdade racial, não definindo diferença, tratando todos iguais, infelizmente o preconceito racial não se desfez, hoje, muita gente ainda é racista, embora, muita coisa mudou graças a este homem.


Aqui é onde estão enterrados os restos mortais de Martin Luther King e de sua esposa Coretta Scott King.


“The Eternal Flame”
A Chama Eterna simboliza a luta de Martin Luther King, que embora tenha sido grande nunca acabará, assim, vem à ideia de “A Chama Eterna”.
                         

ETNOCENTRISMO


O etnocentrismo trata-se de uma avaliação pautada em juízos de valor daquilo que é considerado diferente. Por exemplo, enquanto alguns animais como escorpiões e cães não fazem parte da cultura alimentar do brasileiro, em alguns países asiáticos estes animais são preparados como alimentos, sendo vendidos na rua da mesma forma como estamos habituados aqui a comer um pastel ou pipocas. Assim, o que aqui é exótico, lá não necessariamente o é.

No nosso caso, já que falamos sobre África, Brasil, afro-descendência, o que vamos comentar sobre etnocentrismo é que, o preconceito racial e religioso para com hábitos étnicos e religiosos, infelizmente é algo presente no cotidiano de muita gente. A penumbra de ser perseguido por causa de sua religião vai contra os ideais humanos, e de uma república justa e igualitária, a formação de uma pessoa, seja ela qual for, quando a leva a cometer um etnocentrismo, cometerá ao mesmo tempo um crime, pois todos tem a liberdade de expressão e religiosa, oprimir isso de alguém é um crime grave e leva inclusive cadeia. Etnocentrismo acaba também que por trazer por si um pouco de preconceito racial, que propicia a arrogância de várias pessoas a criticar a cultura e religiosidade do outro.

Fonte:http://www.brasilescola.com/sociologia/etnocentrismo.htm

MUSEUS AFRO-BRASILEIROS


Os Museus Afro-Brasileiros são instituições artísticas, que têm como objetivo defender, estudar e divulgar a cultura afro-brasileira. Contribuem para o desenvolvimento de uma educação que estimule as relações étnico-raciais. Também promovem atividades de pesquisa e ensino, procurando difundir e socializar as informações da organização, por meio de cursos e exposições, e proporcionando apoio aos pesquisadores e estudantes que visitam o museu. Dentre estes, podemos citar dois: a Casa do Benin, e a Casa de Angola.
Sendo um dos mais importantes centros baianos de cultura africana desde 1988, a Casa do Benin, localizada no Pelourinho frequentemente recebe exposições temporárias de artistas locais. Possui uma fachada colonial, conta com área para exposições, biblioteca, mini auditório e restaurante. Sua intenção é emitir os laços existentes entre Bahia e Benin, difundindo a cultura do povo beninense em Salvador. Do Golfo de Benin vieram os últimos escravos para a Bahia, quando já era proibido o tráfico negreiro. É uma casa de cultura gerida pela Fundação Gregório de Mattos, e mostra o quanto a influência cultural africana é importante para a formação social de Salvador.
Casa de Angola: Localizada na Baixa dos Sapateiros, é uma exposição onde se encontra tronos, pulseiras, elementos de caça, crença e magia, poder político tradicional e cerâmico, peças oriundas do museu antropológico de Angola. Atualmente a Casa de Angola pode oferecer inúmeras possibilidades de intercâmbio cultural para estudantes e educadores baianos.
Por: Camila Tavares e Geraldine Sá






STEVE BANTU BIKO


Steve Bantu Biko foi um conhecido ativista do movimento anti-apartheid na África do Sul. Insatisfeito com a União Nacional de Estudantes Sul-africanos, da qual ele era membro, participou da fundação, em 1968, da Organização dos Estudantes Sul-africanos. Na década de 1970, tornou-se presidente da Convenção dos Negros.

Em 6 de setembro de 1977, Biko foi preso pela censura do regime do apartheid. Levado sob custódia, foi acorrentado às grades de uma janela penitenciaria durante um dia inteiro, sofrendo por conseqüência um grave traumatismo craniano, morrendo dias depois do ocorrido.

Como reconhecimento pelo seu trabalho, foi criada o Instituto Cultural Steve Biko, que desenvolve diversas atividades no campo político e educacional, que resultaram em políticas publicas para o combate das desigualdades raciais.


NOTÍCIAS SOBRE O EGITO

Ex-vice-presidente egípcio e braço direito de Mubarak morrem nos EUA.

Cairo, 19 julho.  O general Omar Suleiman, ex-vice-presidente do Egito e braço direito de Hosni Mubarak, morreu na manhã desta quinta-feira em um hospital dos Estados Unidos, informou a agência de notícias estatal egípcia, "Mena".

Fontes dos serviços de segurança do país norte-africano disseram à Agência Efe que o homem que foi por muitos anos o chefe dos serviços secretos egípcios viajava com frequência aos EUA por causa de tratamentos contra o câncer e problemas cardíacos, e passou seus últimos meses entre a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos.

Nascido no dia 2 de julho de 1936, o general Suleiman foi vice-presidente egípcio de 29 de janeiro de 2011, quatro dias depois do início da revolta popular que derrubou Mubarak, até a queda do ex-presidente, em 11 de fevereiro deste ano.

O homem de confiança de Mubarak dirigiu os serviços de inteligência do país desde 1993 e havia atuado como mediador no conflito entre israelenses e palestinos.

Após meses de silêncio em consequência da queda de Mubarak, Suleiman decidiu disputar as eleições presidenciais deste ano, vencidas por Mohammed Mursi, embora em abril sua candidatura tenha sido revogada por falta das aprovações necessárias.


VÍDEO
Por: Iuri Ribeiro Silva e Paulo Cabral