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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

IGREJA DO ROSÁRIO DOS PRETOS - SALVADOR E CACHOEIRA


Tombada em 1938, revela em sua arquitetura uma mistura total de estilos: a fachada é rococó, os altares são neoclássicos e as torres têm traços indianos. Tantas influências se justificam pelo longo tempo de construção – cerca de cem anos.  Escravos e negros libertos pela Abolição foram os artífices do templo, um dos mais representativos do sincretismo religioso baiano, ainda hoje mantido pela Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. Apesar da importância, a igreja carece de uma boa reforma. Uma das curiosidades do templo é a chamada “missa inculturada”, que mistura cânones católicos com elementos afro-baianos, inclusive toques percussivos.

Fonte: http://guiadoocio.com/onde-ir/igreja-de-nossa-senhora-rosario-dos-pretos

IMPORTÂNCIA DO RECÔNCAVO PARA A COMUNIDADE AFRO-BRASILEIRA


O Recôncavo baiano é uma região brasileira de enorme influência africana. Para ali foram trazidos milhares de escravos, sobretudo para trabalharem na produção de cana-de-açúcar.

A região foi o berço do samba brasileiro, tendo sido o lugar onde, por volta de 1860, teriam surgido as primeiras manifestações do samba de roda, gênero musical recentemente proclamado como Obra Prima do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade pela UNESCO, e por volta de 1650 da capoeira.

Na cidade de Cachoeira, uma manifestação cultural revela o sincretismo que ocorre no Brasil, principalmente na Bahia, que é a Irmandade da Boa Morte, unindo os cultos católicos e das religiões afro-brasileiras. A Irmandade da Boa Morte em Cachoeira tornou-se de grande relevância por toda a trajetória da cidade e pelo próprio significado histórico-cultural que este movimento tem, uma vez que, este surgiu em plena efervescência do escravismo no recôncavo da Bahia. Cachoeira apresenta desde seus primeiros povoamentos por volta da segunda metade do século XVI uma importância histórico-cultural para a composição do patrimônio material e imaterial da Bahia e também do Brasil. Durante seus anos de prosperidade, Cachoeira alcançou e sustentou sua opulência diante do principal centro político que era a “Cidade da Bahia”, hoje capital do Estado.

Por: Carolina Fiaes e Nauan Aguiar 

DIÁSPORA AFRICANA


Diáspora africana — também chamada de Diáspora Negra — é o nome que se dá ao fenômeno sociocultural e histórico que ocorreu em países além África ao final do século XIX, de africanos (em especial africanos de pele escura chamados pela cultura ocidental de negros ou afros descendentes).
Os negros escravizados naquela época não tinham direito de se integrar na sociedade, direito como seres – humanos e não podiam constituir uma família, eles só se encontravam entre si em rituais festivos e cerimoniais escondidos que aconteciam nas senzalas ou no sentimento libertário de revolta que ocorria no sul.

Na época dos colonizadores, diversos negros foram escravizados e enviados ao Brasil através do trafico negreiro, com o passar do tempo eles acumularam riquezas e compraram as cartas de alforrias, começando um novo processo de emigração para os seus países de origem, uma diáspora, porém em alguns lugares, não houve um bom relacionamento entre os nativos e os imigrantes, os afro-brasileiros adquiriram um pouco da cultura européia.

Um exemplo retirado do site Revista de História:

“O melhor lugar para os libertos africanos e seus descendentes livres, residentes no Império do Brasil, irem e fundarem uma cidade é o lugar chamado Cabinda, no Sudoeste da África, porque os nativos daquele lugar tiveram, ao longo dos anos, o desejo de adquirir civilização européia”.
O trecho acima não é obra de algum governante branco europeu planejando o destino dos negros alforriados. Trata-se de uma carta escrita em 1851 por um ex-escravo e endereçada às autoridades britânicas. Joaquim Nicolau de Brito pleiteava, para si e para uma centena de outros libertos, a oportunidade de viajar de volta à África e lá empreender uma nova colonização, inspirada em formas “civilizadas” de governo.

O grupo queria instalar-se em Cabinda, no litoral da atual Angola, e dedicar-se ao cultivo de produtos agrícolas para consumo e exportação. Com os lucros do trabalho, seus integrantes pagariam o investimento feito em sua viagem.



GRUPO:
Juliana Pombo

Matheus Ché
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Di%C3%A1spora_africana