02/08/2012
Remador negro faz história ao ganhar o ouro olímpico
Com treino em rios com hipopótamo e crocodilo, sul-africano Sizwe Ndlovu é o
primeiro negro a competir profissionalmente na modalidade
Nesta quinta-feira (2), o sul-africano Sizwe Ndlovu marcou seu nome na história
de seu país: ele ganhou a medalha de ouro com a equipe da África do Sul de
remo, no quatro sem, ao lado de John Smith, Matthew Brittain e James Thompson.
O time sul-africano desbancou os favoritos britânicos, subiu no lugar mais alto
do pódio e, agora, Ndlovu espera se tornar um exemplo para os negros do país.
“Há 20 negros para cada 100 brancos praticando remo na África do Sul, por isso
estão empolgados com o que aconteceu hoje (quinta-feira, 2) e espero que sirva
de modelo para todos”, comentou o remador para o jornal sul-africano The Times.
Para ele, a maior dificuldade em atrair crianças para o remo é a questão
financeira. “Remo é mais caro que outros esportes, então as crianças negras
preferem escolher o rúgbi ou o futebol” declarou Ndlovu, que – em seu
treinamento para a Olimpíada de Londres – chegou a remar em um rio com
crocodilos e hipopótamos. “Quando vimos os animais, paramos e nosso técnico
tirou fotos, foi como um safári radical”, diverte-se o nadador, que espera
participar da Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016.
Ouro
na maratona: a primeira medalha de Uganda
12
de Agosto de 2012 às 11:52
Por
John Mehaffey
LONDRES,
12 Ago (Reuters) - O atleta de Uganda Stephen Kiprotich venceu a maratona e
ganhou a primeira medalha do país nos Jogos Olímpicos de Londres neste domingo.
Ele derrotou os experientes quenianos Abel Kirui e Wilson Kipsang.
Até este domingo o único medalhista de ouro de Uganda numa Olimpíada era John
Akii-Bua, que em Munique (1972) bateu o recorde mundial dos 400 metros com
barreiras.
Três brasileiros disputaram a prova. Marílson dos Santos ficou em 5o lugar e
concluiu a corrida em 2h11min10s. Paulo Roberto Almeida ficou em 8o com o tempo
de 2h12min17s. E Franck Caldeira terminou a maratona em 13o lugar cruzando a
linha final depois de 2h13min35s.
Uma
multidão tomou as ruas do coração de Londres nesta manhã ensolarada de domingo,
no último dia dos Jogos, para ver Kiprotich vencer a maratona com o tempo de
2h08min01s, à frente de Kirui (2h08min27s). Kipsang ficou em terceiro
(2h09min37s).
A maratona passou por alguns dos principais cartões postais de Londres. A
partida e a chegada foram na região do Palácio de Buckingham.
COMENTÁRIO
Como vimos, os africanos estão conseguindo driblar as dificuldades e se
destacar bastante nos esportes. As conquistas dos africanos em Londres foram
grandiosas e mostraram o quanto eles são capazes, mesmo sendo habitantes do
continente com piores condições de vida do planeta.