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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O USO DA MÃO DE OBRA ESCRAVA:


Os negros eram vendidos pelos seus sobas - chefes de tribos africanas - aos portugueses, e trazidos para o Brasil vindo da costa e da contra costa da África. Até meados do século XVII eram eles adquiridos, em sua maioria, pelos senhores de engenho de Pernambuco e Bahia. No início do séc. XVIII seus maiores compradores passaram a ser o Rio de Janeiro e Salvador. Ainda no início do século XVIII os escravos negros foram introduzidos nas regiões cafeeiras, a princípio do Pará e do Maranhão, mais tarde do Rio de Janeiro e São Paulo.


Os negros escravos que vieram para o Brasil saíram de vários pontos do continente africano: da costa ocidental, entre o Cabo Verde e o da Boa Esperança; da costa oriental, de Moçambique; e mesmo de algumas regiões do interior. Por isto, possuíam os mais diversos estágios de civilização.



Os negros africanos, introduzidos no Brasil para trabalhar na lavoura e na criação, não se adaptaram os estes últimos função, sendo substituídos pelos indígenas - mais adaptáveis ao tipo de vida do pastoreio. E embora fossem utilizados também nos serviços domésticos e na mineração - onde tiveram papel importante - eles foram os principais, e em alguns casos os únicos, trabalhadores das lavouras de açúcar, café e algodão.


Os negros eram transportados em navios negreiros, funileiros ou tumbeiras, e as descrições destas viagens - sobretudo as que foram transmitidas através dos apaixonados versos dos poetas abolicionistas - são de estarrecer. Não são eles, entretanto, a única fonte a revelar esse quadro horrendo. Outros autores que se destacaram no estudo do assunto atestam que nessas viagens morriam até 40% dos embarcados, além de ocorrerem naufrágios por excesso de carga; o tratamento era desumano e os escravos viam-se obrigados a passar fome e sede, quer pela ambição desenfreada dos traficantes, quer por erro de cálculo na tonelagem disponível para a travessia.

2 comentários:

  1. Achei muito interessante falar sobre a mão escrava , mostrar como eles eram tratados e o que eles faziam . Poderiam também botar que muitos escravos lutaram contra esta situação injusta e desumana. Ocorreram revoltas em muitas fazendas. Muitos escravos também fugiram e formaram quilombos, onde podiam viver de acordo com sua cultura . E que também as mulheres também foram escravizadas e executavam, principalmente, atividades domésticas. Os filhos de escravos também tinham que trabalhar por volta dos 8 anos de idade.

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  2. Horrível essa forma que as pessoas se distinguem pelo físico, sendo que todos são da mesma espécie. Ainda há na mente de várias pessoas que todo negro existe para sofrer, não sabem reconhecer o verdadeiro valor de alguém. O preconceito racial não acabou, mas felizmente está mudando a visão de várias pessoas, até presidente negro os Estados Unidos já tem. Por isso, é ótimo muitas escolas aderirem o estudo da cultura africana, assim, muitos podem conhecer e aprender um pouco mais sobre a nossa própria história.

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